segunda-feira, 12 de junho de 2023

Combate ao Trabalho Infantil

 



Infelizmente, o trabalho infantil ainda é um problema da sociedade brasileira. 

De acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), em 2016, constatou-se que são mais de 2,7 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, trabalhando de maneira ilegal. Dentro desse número, 60% delas estão nas regiões Norte e Nordeste do país.

Lugar de criança não é trabalhando, e sim estudando, brincando e aprendendo. Elas precisam aproveitar esse momento da vida que é fundamental para o seu desenvolvimento e isso é possível com a nossa participação..

O trabalho infantil é ilegal no Brasil para crianças e adolescentes até os 16 anos. Só há uma exceção para essa regra, que ocorre quando a criança faz parte do programa Jovem Aprendiz e, dessa maneira, ela pode trabalhar legalmente a partir dos 14 anos.

Porém ainda com restrições, como a proibição ao trabalho noturno, por exemplo. A maior fonte legal para assegurar o direito das crianças e dos adolescentes é a nossa carta magna, a Constituição Federal.

Logo depois, temos a legislação especial, o Estatuto da Criança e do Adolescente, popularmente chamado de ECA e encontra-se na Lei 8069/90.  Nela, estão alguns direitos básicos que são assegurados aos menores de 18 anos e que devem ser supridos pelo Estado, pela sociedade e pelos pais:

O primeiro passo para o combate ao trabalho infantil é identificar onde ele ocorre. Não é só a criança no semáforo pedindo dinheiro que está sendo explorada.

Existem muitas outras formas de trabalho dentro de casa.

Por exemplo, a inversão de papéis dentro das famílias é bastante comum. O filho mais velho, que ainda é um adolescente ou criança, cuida dos mais novos e até mesmo dos pais ou de um deles. Eles realizam a limpeza da casa, fazem comida, compras no supermercado e exercem todas as outras tarefas que são de responsabilidade dos pais. É o chamado trabalho infantil doméstico.

O mesmo pode acontecer na zona rural na qual as crianças, em vez de estarem na escola, vão para a lavoura ajudar os pais no plantio, manutenção e colheita, além de ajudar na venda dos produtos nas feiras livres.

Outra forma de exploração do trabalho infantil muito vista em grandes capitais é a prostituição e o tráfico de drogas. Diversas meninas e meninos trabalham nas esquinas nas ruas comandados por cafetões ou pela própria família. Além da situação de violação de diretos, esse tipo de situação também expõe a criança a situações vulnerabilidade e abusos.

Portanto, se faz necessário que a sociedade proteja suas crianças, pois certamente terão um futuro melhor.

Fonte: www.childFundBrasil 



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