segunda-feira, 1 de maio de 2023

Por que tanta violência na escola?

 


A violência urbana é o mal que aflige toda a sociedade: uma vez, era somente em centros urbanos; atualmente ocorre por toda parte. As causas da violência são várias: crise familiar, crianças e adolescentes sem limites, reprovação acadêmica, desemprego, uso de drogas, prostituição, tráfico em geral, disputa entre rivais, carência de políticas públicas e discriminação generalizada.

Na maioria dos casos, o aluno reproduz na sala de aula aquilo que vive em sua própria casa, no convívio com a família, e/ou nas ruas. Há uma crescente banalização da má educação, uma ausência da consciência de fronteiras, uma violência instalada dentro dos lares. Fenômeno que se alastra por toda a sociedade, é reflexo sobre a globalização da violência!

A violência urbana engloba uma série de crueldades: doméstica, escolar, racial, sexual, étnica, contra idosos e crianças, no trabalho e tantas outras que existem e que geram este labirinto incompreensível e sem explicação.

Inúmeras são as ideias e os projetos feitos para erradicar a selvageria social, porém cabe a cada um de nós uma autoanálise: o que estamos fazendo para evitar toda esta brutalidade? Qual a nossa parcela de auxílio para melhorar este quadro?

A violência nas escolas reproduz a violência na sociedade, e não é um fenômeno intramuros isolado. Os ambientes escolares deixaram de ser lugares protegidos e muitos pais perderam a tranquilidade ao levar os filhos à escola. Notadamente a ausência de regras claras de convivência salutar entre alunos e professores contribui para o aumento da violência. Ali circulam alunos problemáticos e professores preocupados com as tarefas pedagógica/educacional/afetiva/social e também estressados emocionalmente.

Igualmente observa-se a má distribuição de renda, que resulta na privação da educação e melhores condições de toda ordem, nutrem a violência. Esse círculo vicioso se origina a partir da falta de qualidade e de dignidade humana, e faz com que as pessoas percorram muitas vezes caminhos tortuosos, que culminam por fomentar a violência escolar.

É urgente que façamos a nossa parte!

Se puder fazer alguma coisa, faça!

Se não puder fazer, torça!

Se não quiser fazer, reze!

Mas faça alguma coisa!

 

 

 

 

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