A violência urbana é o mal que aflige toda a sociedade:
uma vez, era somente em centros urbanos; atualmente ocorre por toda parte. As
causas da violência são várias: crise familiar, crianças e adolescentes sem
limites, reprovação acadêmica, desemprego, uso de drogas, prostituição, tráfico
em geral, disputa entre rivais, carência de políticas públicas e discriminação generalizada.
Na maioria dos casos, o aluno reproduz na
sala de aula aquilo que vive em sua própria casa, no convívio com a família, e/ou
nas ruas. Há uma crescente banalização da má educação, uma ausência da
consciência de fronteiras, uma violência instalada dentro dos lares. Fenômeno
que se alastra por toda a sociedade, é reflexo sobre a globalização da
violência!
A violência urbana engloba uma série de crueldades:
doméstica, escolar, racial, sexual, étnica, contra idosos e crianças, no
trabalho e tantas outras que existem e que geram este labirinto incompreensível
e sem explicação.
Inúmeras são as ideias e os projetos feitos
para erradicar a selvageria social, porém cabe a cada um de nós uma autoanálise:
o que estamos fazendo para evitar toda esta brutalidade? Qual a nossa parcela
de auxílio para melhorar este quadro?
A violência nas escolas
reproduz a violência na sociedade, e não é um fenômeno intramuros isolado. Os
ambientes escolares deixaram de ser lugares protegidos e muitos pais perderam a
tranquilidade ao levar os filhos à escola. Notadamente a ausência de regras
claras de convivência salutar entre alunos e professores contribui para o
aumento da violência. Ali circulam alunos problemáticos e professores
preocupados com as tarefas pedagógica/educacional/afetiva/social e também
estressados emocionalmente.
Igualmente observa-se a má distribuição de
renda, que resulta na privação da educação e melhores condições de toda ordem, nutrem
a violência. Esse círculo vicioso se origina a partir da falta de qualidade e
de dignidade humana, e faz com que as pessoas percorram muitas vezes caminhos tortuosos,
que culminam por fomentar a violência escolar.
É urgente que façamos a nossa parte!
Se puder fazer alguma coisa, faça!
Se não puder fazer, torça!
Se não quiser fazer, reze!
Mas faça alguma coisa!
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