Para muitas
mulheres ser mãe é um sonho, fazem planos e idealizam o bebê perfeito.
Criar fantasias sobre o mesmo é importante e saudável, entretanto, é fundamental não fantasiar demais, já que muitas vezes o bebê real, não é o idealizado pelos pais.
Criar fantasias sobre o mesmo é importante e saudável, entretanto, é fundamental não fantasiar demais, já que muitas vezes o bebê real, não é o idealizado pelos pais.
Através de
um estudo, foi observada a conduta fetal por meio de exame ultrassom - dispositivo
ultrassônico usado para detectar objetos e medir distâncias. Posteriormente ocorreu um acompanhamento a partir
do nascimento até os bebês completarem quatro anos de idade.
Descobriu-se
que existe uma notável continuidade de comportamentos antes e depois do nascimento,
onde cada recém-nascido é um ser altamente individualizado, e provavelmente os
comportamentos idealizados pelos pais não seriam exatamente como desejariam que
fossem.
Geralmente
eles sonham com um filho de determinado sexo, sem qualquer deficiência física e/ou
mental; um bebê lindo, tranquilo, que durma bem, se alimente adequadamente, não
dê trabalho para cuidar, etc.
No
entanto, a criança real poderá ser diferente da fantasiada, deixando os pais muito
frustrados, por vezes desenvolvendo um quadro depressivo.
É de
extrema importância haver um espaço no período gestacional para que os genitores
pudessem falar sobre suas expectativas e angústias, que depositam sobre o bebê,
e quiçá refletirem a respeito das possibilidades do bebê real não corresponder
a essas esperanças.
Conversar
com os progenitores que acabaram de ter seu bebê também ajudaria, pois muitos se
sentem traídos pelo “destino”, uma vez
que alguns desconhecem como cuidar de um bebê, principalmente quando este não
corresponde aos seus anseios.
O
sentimento de frustração não faz dos pais pessoas desqualificadas ou insatisfeitas
com seu próprio filho, mas seres humanos iguais a todos, mas a convivência diária
os ensinará como lidar com o bebê real. Contudo, se faz necessário buscar ajuda
profissional para aprender a enfrentar tal situação.
Isto
também se estende aos pais que desejam adotar um filho idealizado, no entanto,
ele será real, cuja bagagem emocional virá carregada de muitos conteúdos, onde
a dor, a perda e o sofrimento fazem parte da sua história de vida, jamais
esquecida.
Portanto,
quando os pais almejam ter filhos, biológicos ou não, é essencial, que se
preparem para encarar uma nova fase em sua existência, pois os filhos sempre serão
reais.
Fonte:
Uol
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