sábado, 9 de março de 2019

Babás Eletrônicas




Os riscos da "educação moderna".
Sobrecarregar os filhos de atividades, supri-los de presentes ou deixá-los entregues às babás eletrônicas não são as melhores opções. A forma de educar os filhos sofreu uma grande mudança a partir da Segunda Guerra Mundial, quando a mulher, com o marido longe de casa, teve que assumir também o papel do homem como provedora da sua família.
Atualmente trabalhar fora é uma opção para muitas mulheres e imperativo para outras. 

É claro que a solução não é a mulher voltar a cuidar só do lar. As circunstâncias hoje são bem diferentes de antigamente. Mas é imprescindível melhorar a qualidade do tempo que os pais passam com seus filhos. É essencial que estes reservem um tempo para brincar, estudar e conversar com eles, orientando-os e estabelecendo um relacionamento afetuoso que sirva de modelo a ser preservado.

No entanto, muitos pais, por se tornarem ausentes, tentam compensar a falta com presentes e pecam duplamente, quando não atendem às necessidades afetivas dos filhos e nem percebem o surgimento de crianças problemas.

Sentindo-se culpados, os pais buscam suprir as crianças com presentes, de preferência eletrônicos, mas ao fazerem isso, reforçam o comportamento errado, estimulando excessivamente a vida material. Também ao preencher a agenda das crianças com inúmeros compromissos, podem trazer-lhes profundas sequelas.

Quando uma criança é exposta em demasia às influências da televisão, dos games, dos celulares, entre outros, sua criatividade e sensibilidade tendem a ser reprimidas. Os excessos eletrônicos podem impedir o desenvolvimento físico, afetivo e/ou emocional adequadamente.

Criança muito presenteada e pouco valorizada afetivamente pode se tornar uma criança compulsiva, agitada, irritada e/ou negligente; por vezes fugir de suas responsabilidades, não saber lidar com sua própria ansiedade e apresentar dificuldades ao concluir tarefas, trazendo-lhe prejuízos de toda ordem, inclusive na vida adulta.

Portanto, amor, carinho, beijos e abraços apertados, durante a infância, sempre reforçam os bons sentimentos e a autoestima, e certamente tornar-se-ão pessoas mais felizes.



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