Os riscos da "educação moderna".
Sobrecarregar os filhos de atividades, supri-los de
presentes ou deixá-los entregues às babás eletrônicas não são as melhores
opções. A forma de educar os filhos
sofreu uma grande mudança a partir da Segunda Guerra Mundial, quando a mulher,
com o marido longe de casa, teve que assumir também o papel do homem como
provedora da sua família.
Atualmente trabalhar fora é uma opção para muitas
mulheres e imperativo para outras.
É claro que a solução não é a
mulher voltar a cuidar só do lar. As circunstâncias hoje são bem diferentes de antigamente. Mas é imprescindível
melhorar a qualidade do tempo que os pais passam com seus filhos. É essencial
que estes reservem um tempo para brincar, estudar e conversar com eles,
orientando-os e estabelecendo um relacionamento afetuoso que sirva de modelo a
ser preservado.
No entanto, muitos pais, por se tornarem ausentes,
tentam compensar a falta com presentes e pecam duplamente, quando não atendem
às necessidades afetivas dos filhos e nem percebem o surgimento de crianças
problemas.
Sentindo-se culpados, os pais buscam suprir as
crianças com presentes, de preferência eletrônicos, mas ao fazerem isso, reforçam
o comportamento errado, estimulando excessivamente a vida material. Também ao preencher a agenda das
crianças com inúmeros compromissos, podem trazer-lhes profundas sequelas.
Quando uma criança é exposta em demasia às
influências da televisão, dos games, dos celulares, entre outros, sua
criatividade e sensibilidade tendem a ser reprimidas. Os excessos eletrônicos
podem impedir o desenvolvimento físico, afetivo e/ou emocional adequadamente.
Criança muito presenteada e pouco valorizada afetivamente
pode se tornar uma criança compulsiva, agitada, irritada e/ou negligente; por
vezes fugir de suas responsabilidades, não saber lidar com sua própria ansiedade
e apresentar dificuldades ao concluir tarefas, trazendo-lhe prejuízos de toda
ordem, inclusive na vida adulta.
Portanto, amor, carinho, beijos e abraços apertados,
durante a infância, sempre reforçam os bons sentimentos e a autoestima, e certamente
tornar-se-ão pessoas mais felizes.
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