Quantas
vezes uma pessoa que está com problemas, responde, tudo bem!
Ainda que seja
uma simples mentira e não vá depreciar alguém, é uma mentira!
As
pequenas mentiras fazem parte da vida em sociedade, e geralmente não trazem muitos
problemas à vida de outrem. Entretanto, algumas pessoas não sabem se relacionar
sem mentir e a usa como principal ferramenta para se beneficiar e/ou prejudicar
os outros. Elas não medem consequências para manter a mentira, e não se
importam se alguém será prejudicado ou não.
Ninguém
nasce sabendo mentir.
A
mentira é um comportamento aprendido por repetição ou por interpretação: se a
pessoa cresceu em um ambiente cercado de mentiras, é bem provável que repita
este comportamento durante toda sua vida. Além disso, crianças que aprendem a
ter vantagens a partir de pequenas mentiras, tendem a se tornar adultos que acreditam ser
necessário mentir para alcançar os benefícios.
Seja
para se defender de alguma situação ou para obter algo, as pessoas aprendem a
mentir ainda durante a infância. Por isso, é fundamental que os pais saibam
educar e direcionar os filhos sobre os problemas que a mentira pode causar, e sendo preferível optar pela sinceridade.
A
psicologia explica que as pessoas mentem porque esta é uma ação que funciona e continuam mentindo para lograr bons resultados. Ainda que a
mentira traga perdas e seja sempre um risco, ela funciona como um mecanismo de
proteção para evitar tortura ou para obter ganhos secundários.
Na maioria das vezes o hábito de mentir é um comportamento inconsciente, e
algumas pessoas têm um vazio emocional tão grande que preferem correr o risco
de serem descobertas a terem que enfrentar uma dor ou sentirem-se rejeitadas.
A
mitomania é um distúrbio de personalidade em que a pessoa mente
compulsivamente, com o objetivo de se beneficiar ou depreciar os outros. Quem
sofre desse problema sempre mente a respeito de todos os assuntos de sua vida,
sem nunca demonstrar constrangimento quando suas mentiras são descobertas.
O
mitômano vai ao extremo para sustentar suas mentiras, a ponto dele mesmo
acreditar em suas histórias.
No livro Lies! Lies! Lies!, (Mentiras! Mentiras! Mentiras!), o
psiquiatra Charles V. Ford defende que o comportamento do mentiroso patológico
está associado à criação em família desestruturada, a abusos na infância e ao
uso excessivo de álcool e drogas.
Importante
salientar que a mentira tem “perna curta”; mais cedo ou mais tarde a verdade
aparecerá.
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