A
separação conjugal sempre é muito mais difícil quando envolvem filhos,
independente da idade deles.
A
primeira coisa que os filhos percebem é que não desfrutam mais da companhia dos
pais, o que pode ocorrer bem antes da separação física. Uma vez consolidada, os
filhos devem habituar-se a companhia do pai e da mãe, de forma alternada.
Situação que deve ser instituída pelo próprio casal e de comum acordo.
Não
existe ainda um estudo científico que comprove a desestabilização dos filhos
devido à mudança de residência, do local onde estudam ou brincam. No entanto, é
muito importante que os pais os auxiliem a criar novas rotinas.
O
que faz os filhos rapidamente superar tal situação, será a consciência dos pais
sobre a nova posição familiar. Ajudá-los a reconstituir e distribuir seus
pertences entre as duas casas, ou mesmo levá-los a participarem na decoração
dos novos espaços, são estratégias simples e eficazes para todos os envolvidos.
Os
adultos também mudam suas rotinas. Muitos têm que encarregar-se de tarefas em
casa que anteriormente o cônjuge assumia. Outros têm que trabalhar fora de casa
e aumentar o período de afastamento diário, uma vez que as despesas a
enfrentar, agora sozinhos, aumentam.
Quanto
mais cedo normalizarem a situação, assimilando os novos desafios e encarando-os
de forma positiva e criativa, mais fácil será a adaptação dos filhos. Quando
isto não ocorre todos sofrem, e os filhos certamente são os mais atingidos pela
separação. Os conflitos podem se enraizar e sofrimento perdurar.
O
respeito e a organização na vida dos pais origina maior segurança na vida dos
filhos.
Pense
nisso!!!
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