segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Transtorno de Humor ou Bipolar?




Transtorno de Humor ou Bipolar (TB) é uma condição psíquica que acarreta grandes prejuízos emocionais, tanto na vida do sujeito como de seus familiares, devido à farta flutuação de humor, que varia entre fases de mania, hipomania e depressão.

A prevalência do Transtorno Bipolar situa-se em torno de 1,6% da população e seu diagnóstico correto leva em torno de 08 a 09 anos para ser estabelecido, devido à dificuldade em identificar os sintomas que aparecem gradativamente.

Até o diagnóstico completo o sujeito é visto como alguém de temperamento forte e de difícil entendimento. Ele sente-se incompreendido e distante da relação familiar, o que pode levá-lo a buscar no álcool ou nas drogas o “alívio” para este sofrimento.

A neuropsicologia, uma ciência que investiga a expressão comportamental das disfunções cerebrais, vem contribuindo de modo significativo tanto na compreensão da fisiopatologia da enfermidade quanto na identificação de perfis neuropsicológicos distintos nas diferentes fases da doença.

O Transtorno Bipolar, também denominado de transtorno afetivo bipolar é caracterizado por alterações que se manifestam com episódios depressivos alternando-se com episódios de mania, também chamada de euforia, em diferentes graus de intensidade. É um quadro psiquiátrico bastante recorrente, que tende a afetar adultos de ambos os sexos, geralmente tem seu início na juventude.

Este transtorno de humor pode ser considerado como uma síndrome, pois consiste de um conjunto de sintomas que tendem a persistir por semanas ou meses, modificando de forma considerável o desempenho habitual do indivíduo em qualquer situação.

Pesquisas afirmam que pessoas saudáveis normalmente conseguem manter o controle do seu estado de humor e afetivo, adaptando-se conforme suas vivências. Enquanto aquelas que sofrem de Transtorno Bipolar, a sensação de descontrole é muito presente e a experiência subjetiva desse estado é sentida com grande sofrimento emocional, ocorrendo à desestabilização do humor.

A partir de pesquisas que viabilizam o conhecimento das áreas cerebrais afetadas é possível seguir métodos e  diagnósticos mais específicos que possibilitem adotar medidas de reabilitação cognitiva exclusivas, minimizando assim os prejuízos na vida do indivíduo.

Portanto o uso de medicação adequada associada à psicoterapia individual e de família, são recursos imprescindíveis a todos envolvidos nesta situação.

Ter a vida saudável é uma meta que pode ser alcançada!



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