A presença educativa propicia o ambiente de confiança e
segurança necessária para o bom desenvolvimento das crianças. Essa segurança
lhes dá base para que elas procurem apoio em situações de dúvida e medo.
Pais e pessoas próximas devem estar presentes como modelos e
orientadores das crianças, pois ao deixarem o lugar de autoridade vazio um
outro ocupará. Seja uma presença educativa, compreensiva, segura e firme para
as crianças e os adolescentes.
Conversar sobre o assunto com os filhos é mais importante do
que impor proibições rígidas. No entanto, há limites que precisam ser impostos
as eles, assim os aceitarão melhor quando reconhecerem nos pais, pessoas que os
amam e querem protegê-los.
Um adulto familiar ou responsável que se interessa pelas
atividades das suas crianças, reservando tempo para ouvir suas histórias e
experiências, pode diminuir os riscos de que elas caiam nas armadilhas que a Internet pode oferecer.
Os adolescentes resistem ao aceitar os conselhos que
pretendem restringir suas experiências, pois eles precisam testar seus limites
e de seus pais o tempo todo.
Esse grande desafio que os pais têm diariamente pode ser
superado não pela lei do mais forte, mas pelo diálogo e pela introdução das
regras de convivência.
Um relacionamento positivo entre pais e filhos é aquele que
permite a expressão dos sentimentos quando os problemas aparecem. A criança
deve ser ouvida e os pais também. Quando uma criança tem um comportamento que
os pais não aprovam, os pais ou cuidadores devem dizer claramente o que sentem
em relação ao comportamento da criança, bem como expressarem que não aprovam o
comportamento e não a criança.
A navegação na Internet acompanhada por um adulto serve para esclarecer sobre questões e conteúdos que vão surgindo à medida
que a criança e/ou adolescente navegam. Parece ser a medida mais acertada.
A orientação sobre informações e regras deve ser respeitada pelas crianças, uma vez que, certamente
evitará problemas graves e de complexa solução.
Naturalmente, conforme o jovem vai amadurecendo e bem
orientado em sua formação, não haverá razão para uma excessiva supervisão,
valendo muito mais a demonstração de confiança dos pais em seu discernimento
quanto aos conteúdos que ele acessará.
Fonte: Instituto WCF -
Brasil
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