O que faz com que o indivíduo em uma relação
afetiva crie expectativas a cerca do outro, influenciando-o e originando
consequências na sua vida e do ser
amado?
O estudo sobre o amor ainda é um assunto atual,
mesmo sendo um sentimento comum. Observa-se ao longo da
vida que é experimentado de maneiras diferentes, dando origem a muitas
idealizações.
As pessoas vivenciam muitos
conflitos, suas relações tendem a ser conflituadas, tanto consciente como
inconscientemente. Todos os comportamentos são regidos por impulsos que não são sentidos, e sim fortes emoções como raiva, excitação e medo. É algo que apenas os seres humanos
apresentam, chamada por Gaudêncio (1994) de consciência moral. Esta
consciência moral está absolutamente presente no ser humano e é responsável pela sua frequente mudança de comportamento, que se
observa nos jovens na passagem da infância para adolescência e durante este
período, como a tentativa de manutenção dos costumes e normas.
Segundo Gaudêncio (1994), é um exemplo claro destes conflitos. No caso do adulto, estes conflitos encontram-se no nascimento de filhos, no seu crescimento e na mudança de emprego e/ou de cidade. A expectativa de que todas as normas continuem as mesmas, e de que o comportamento continue o mesmo é apenas ilusão.
Segundo Gaudêncio (1994), é um exemplo claro destes conflitos. No caso do adulto, estes conflitos encontram-se no nascimento de filhos, no seu crescimento e na mudança de emprego e/ou de cidade. A expectativa de que todas as normas continuem as mesmas, e de que o comportamento continue o mesmo é apenas ilusão.
Em um relacionamento, estas normas estão
presentes na imposição de limites, que possibilita as margens do direito do
outro. Se não há esta imposição, o resultado será o fim da relação: a partir do momento que houver a invasão do espaço do outro sem sua
autorização, é provável que aconteçam situações que gerem ressentimentos, mágoas e até depressão. Estas sensações acumuladas podem causar
o fim da relação e a destruição do outro.
Quando existem limites e respeito mútuos, haverá
espaço e privacidade para a vivência do relacionamento ideal.
O conflito faz parte da vida.
E é sonho, apenas sonho, pensar em ser feliz quando os conflitos acabarem. Todo
o mundo tem esse sonho. Mas os conflitos não acabam nunca. São da essência do
ser humano. Há, portanto, em toda a pessoa, um conflito entre sua parte animal,
que produz impulsos, e sua consciência moral, ou seja, as normas pelas quais
ela pauta sua vida. (GAUDENCIO, 1994, p. 20)
Quando há o fim do relacionamento, é normal
associar o individuo frustrado uma atitude doente: a frustração
causa uma dor emocional, que pode ser mais ou menos intensa, dependendo da compensação
que a substitui. Se esta for realmente
compensatória, será esquecida. A frustração geralmente acontece porque
as pessoas tendem a não se manter inteiras na relação, não amam verdadeiramente. Se os envolvidos mantiverem-se inteiros, serão capazes de
vivenciar dentro deste relacionamento tudo o que cada um pode oferecer, construindo o amor e tudo que vem atribuído a ele.
Obs.: Amar é respeitar as diferenças e
multiplicar as qualidades um do outro.
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